Medidas passivas de controle de incêndio – parte 2: Saídas de Emergência
Certamente você deve lembrar do atentado das Torres Gêmeas
em 2001 que terminou com um incêndio e a destruição de toda a estrutura edificatória
existente. Já imaginou como que uma grande maioria dos ocupantes dos dois
edifícios naquele momento conseguiu sair com segurança? Ou pôde receber o
atendimento do corpo de bombeiros e paramédicos? Simples, porque as edificações
possuíam espaços adequados para a evacuação, com escadas e elevador apropriado
aos padrões da época, mas que permitiu a saída de todos.
Tais espaços denominados de Saídas de Emergência devem
fazer parte de todas as edificações¹. Atualmente o planejamento dos espaços construídos
devem incluir também as necessidades de segurança e cuidado com a saúde e vida
dos seus ocupantes. Assim, a presença de um conjunto de escadas, portas,
elevadores, pátios, rampas e quaisquer outros artifícios que garantam a
segurança ou o resgate seguro de pessoas é parte vital de um bom projeto
arquitetônico.
Fonte: http://camonteiro.com.br/Sinalizacao_Saida_Emergencia.php
Presente nos projetos de proteção contra incêndio, as
saídas de emergência como medidas de proteção passiva e preventiva devem
constar em projetos arquitetônicos e suas especificações devem permear a
concepção projetual do início ao fim. Isto porque é necessário um correto dimensionamento
de seus elementos, considerando-se a quantidade de ocupantes e o tempo de
proteção contra o fogo exigido pelos códigos e normas técnicas do Corpo de Bombeiros;
e também pela ABNT NBR 9077:2001 - Saídas de Emergência em Edifícios².
Fonte: https://www.hometeka.com.br/f5/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-as-mudancas-da-legislacao-mineira-do-corpo-de-bombeiros/
Conhecer a altura, o uso, a tipologia e o grau de risco da
edificação será o suficiente para um bom dimensionamento de seus elementos que
podem ser desde a escada simples ou enclausurada (com ventilação mecânica para
extração do ar) como uma antecâmara ventilada por dutos de entrada e saída de
ar. Em geral, edificações altas ou com grande grau de risco é que demandam
maior atenção na especificação das saídas de emergência; devendo, claro, ser planejada
de acordo com as exigências dos códigos e normas técnicas¹,².
Além disso, o cuidado também deve ser com as portas,
passagens, corredores, pátios e outros elementos de circulação que devem prever
a saída dos ocupantes no menor tempo possível e com o menor deslocamento
possível, também. Visto que numa edificação, a diversidade de ocupantes é tamanha
e pessoas com ou sem deficiência podem encontrar dificuldades em realizar a
saída com segurança da edificação em caso de acidentes e incêndios. Assim, é essencial
que portas, materiais de acabamento e revestimento sejam a prova de fogo; e a
iluminação e sinalização permitam a compreensão do caminho a ser percorrido até
o piso de descarga, ou seja, do térreo até o nível da rua.
¹ BRETANO, T. A proteção contra incêndios no projeto de edificações. 3ed. Porto Alegre: Edição do autor, 2015.
² ABNT. Norma 9077 – Saídas de Emergência em Edifícios. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2001.
Fonte da imagem: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/escadas-de-seguranca-devem-garantir-evacuacao-em-caso-de-incendio/11802
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