Entendendo o Desenho Universal
O Desenho Universal apresenta soluções para a concepção de
produtos, equipamentos e mobiliários com características, formas e funções que
atendam a todas as preferências e habilidades das pessoas, considerando que
elas possuem ou não algum tipo de deficiência¹. Este conceito reúne um conjunto
de princípios que quando aplicados trazem conforto, autonomia e segurança para
todos, evitando possíveis redesenhos ou incompatibilidades entre os usuários e
os seus componentes.
Aplicação dos sete princípios do Desenho universal, visa
trazer um uso igualitário, sem segregações e sem distinções; um uso flexível,
respeitando todas formas de entendimento e interação das pessoas, bem como suas
preferências e habilidades; um uso simples e intuitivo, possibilitando a
qualquer pessoa compreender como utilizar espaços, mobiliários, equipamentos e
produtos, eliminando complexidades; possibilita uma informação de fácil
percepção que atenda a todos, independente de deficiência ou de grau de
instrução; com tolerância aos erros e eliminando as condições inseguras que
possam existir nos ambientes; garantindo um uso com baixo esforço físico,
respeitando as capacidades físicas de cada um; além de dimensões suficientes ao
bom desenvolvimento das atividades².
Fonte: https://www.igti.com.br/blog/design-universal/
Estas condições podem estar presentes no desenho dos
ambientes, dos mobiliários, produtos e do espaço urbano! E em elementos que não
tocamos, como os sistemas, tecnologias e tudo o que for virtual, pois o
importante é o atendimento de todas as necessidades sem distinção.
Entretanto, para se beneficiar do Desenho Universal, não é
necessário atender a todos os princípios do conceito, contudo é necessário
atender ao que for mais urgente para a sociedade. Assim, podemos encontrar esta
preocupação em utensílios do dia-a-dia, espaços urbanos, espaços públicos,
equipamentos e tecnologia, vestuário e toda a sorte de produtos com os quais
vivemos.
Fonte da imagem: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=32&Cod=2112
É válido lembrar que este conceito não é obrigatório, mas contribui
para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. É minimamente importante
para nossa legislação, o cumprimento às exigências da norma de Acessibilidade –
NBR 9050:2015.
¹ TESKE, O.; SCHNEIDER, L.
A.; FERNANDES, I.; LIPPO, H.; FAGUNDES, S. Sociologia da Acessibilidade.
Curitiba: InterSaberes, 2017.
² PRADO, A. R. de A.; LOPES, M. E.;
ORNSTEIN, S. W. Desenho Universal: caminhos da acessibilidade no Brasil.
São Paulo: Annablume, 2010.
Fonte da imagem do início: https://guiaderodas.com/desenho-universal/
Comentários
Postar um comentário